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Sevilha com Salero

O Gótico, o Renascentista, o Clássico, o Modernista... que cidade, repleta de riqueza, de história... mágica Sevilha!


As grandes tradições da Andaluzia, o Flamenco e a Tourada.


A mais famosa Praça de Touros da Europa, a Plaza de La Maestranza.


A bonita Torre del Oro nas margens do Rio Guadalquivir, de origem árabe, séc XII que vigiava o porto de Sevilha e guardava o metal precioso trazido das Américas e das Índias.


Triana o berço do flamenco, bairro histórico, a dança, a canção, a guitarra, que paixão!

Aqui encontramos muitos cafés, restau-rantes, casas de flamenco, o Mercado de Triana, típico espanhol, onde não resistimos a petiscar umas tapas e beberi-car una caña.


A cidade gira em torno do Rio, fonte de sustento, de lazer... é interessante atravessar a ponte romântica, construída em 1845 que liga o centro da cidade ao bairro de Triana.


O primeiro elemento construído foi o Castelo que os almóadas levantaram em 1171, ao lado do rio para proteger a cidade, uma fortaleza de dez poderosas torres.


Começámos a passear por Triana atravessando o rio Guadalquivir pela popular Ponte de Triana ou de Isabel II, uma das poucas amostras da arquitetura de ferro que existe na cidade. Foi construída em 1845 no mesmo sítio que a anterior ponte de barcas. A Capillita del Carmen, conhecida vulgarmente como El Mechero devido à sua particular morfologia, é um dos símbolos do bairro de Triana.



A praça del Altozano é um dos centros nevrálgicos de Triana. É aí que se levanta o monumento a um dos toureiros que mais renome alcançou na história da tauromaquia: Juan Belmonte. Também podemos ver a figura em bronze do monumento Triana à Arte Flamenca, realizada por Jesús Gavira em 1993.


À direita do Altozano poderemos entrar pelas ruas Callao, Antillanos Campos ou Alfarería, repletas de ateliers de cerâmica onde perdura a melhor tradição artesanal.


Vale a pena percorrer a rua Castilla e as imagens do Nazareno, obra de Pedro Roldán, que é venerado na Paróquia de Nuestra Señora de la O, e do inefável Cachorro, obra de Francisco Antonio Gijón que foi a sede da Exposição Universal de 1992.


A rua San Jacinto, cheia de vida e animação: encontramos aqui a Capela de la Estrella e a Paróquia de San Jacinto.


Na rua de Pagés del Corro, destaque para o Convento de las Mínimas, erguido entre 1755 e 1760.


A rua Pureza é a verdadeira artéria espiritual do bairro.


A Real Paróquia de Santa Ana foi a primeira igreja construída com nova planta, após a reconquista de Sevilha em 1248.


Vale a pena contornar a Paróquia de Santa Ana para contemplar a sua airosa torre e seguir pela rua Duarte, e sair para a rua mais emblemática de Triana, a rua Betis, cujo nome romano herdou do rio, que serve de esplêndido miradouro.


A maravilhosa, esplendorosa Plaza de España é simplesmente imperdível.


Por aqui ficamos uma eternidade e mais ficaríamos não fora a grande festa da Cavalgada Real que não queríamos perder nesse final de tarde.



Projetada em 1929 com os seus painéis de azulejos dedicados a cada uma das províncias espanholas, construída em tijolo e cerâmica.


Cada recanto rigorosamente e delicadamente desenhado e cuidado de uma forma deliciosa.


O lazer associado ao esplendor, esculpidos a rigor.



Depois o pormenor inigualável.


Recomendo que guarde algumas horas e traga um lanche para ficar aqui sem pressas, apenas ficar.



E se estiver demasiado calor compre um bonito leque....


Se sentir uma enorme alegria e quiser ser extravagante experimente as castanholas!



O Parque Maria Luiza onde se pode relaxar e fazer um pic nic.

As inúmeras tascas para petiscar aqui e ali.


A linda Catedral, construída sobre uma mesquita e aclamada a terceira maior igreja do mundo. É a maior Catedral de Espanha, a sua construção iniciou-se em 1401, tendo sido concluída em 1593.



É imponente, a sua rara beleza destaca-se em toda a cidade.


Está aqui sepultado Cristovão Colombo.



E a famosa Torre La Giralda, da antiga Mesquita almóada. Pode-se subir a esta majestosa Torre e ter uma vista magnifica da cidade.


A vida bate a um ritmo alucinante nesta cidade, multidões fervilham nas ruas e festejam nas tascas, labirintos de ruelas, pátios encantadores. Esta é a cidade sensual de Carmen, a cigarreira e de D. Juan o conquistador.



Uma cidade que junta o drama do Flamenco e a boémia estudantil.



É a quarta maior cidade de Espanha e a principal da Andaluzia.

Visita-se muito bem a pé pois é uma cidade plana, segura, de clima ameno e noites muito agradáveis.


O século XII foi importante para este lugar afastado porque os muçulmanos fixaram sobre o rio a primeira ponte, uma passagem sobre as barcas que facilitou a comunicação das ricas aldeias del Aljarafe e dos próprios arredores com a cidade.


O Alcazar é um conjunto de palácios, os Reales Alcazares, de origem muçulmana, encantadores pelas suas fontes e jardins, mas as filas de entrada eram enormes e não conseguimos visitar desta vez.


Muitas igrejas e praças lindas pela cidade


A não perder pela originalidade é ainda a Metropol Parasol que é uma construção de madeira na praça La Encarnación, na zona antiga da cidade desenhada pelo arquiteto alemão Jurgen Mayer Hermann e a sua construção terminou em abril de 2011.

Com 150 por 70 metros e uma altura aproximada de 26 metros.

O edifício é conhecido popularmente como Las Setas de la Encarnación ou Os cogumelos da Encarnación.


É a maior estrutura de madeira do mundo.

O Metropol Parasol está organizado em quatro pisos. O piso subterrâneo contém o Antiquarium, onde há vestígios arqueológicos romanos e árabes em exibição.

O piso 1- térreo é o mercado central.

Os pisos 2 e 3 são terraços panorâmicos, havendo num deles um restaurante, com excelentes vistas sobre o centro de Sevilha.


Não queríamos perder o final de tarde animadíssimo com a tradição natalina espanhola da cavalgada Real.


Recapitulando um pouco de história, Melquior, Gaspar e Baltazar são os três Reis Magos vindos do Oriente, e suas origens levam-nos até a Bíblia.


Nesse sentido, o Evangelho de São Mateus narra o caminho feito pelos três ‘magos’, denominados assim porque naquela época os ‘sábios’ ou astrónomos eram apelidados de ‘magos’, que seguiram uma estrela até chegarem a Belém.


Ali visitaram e ofereceram três presentes ao recém-nascido Jesus: ouro, incenso e mirra.


Embora as escrituras sagradas não expliquem de onde provinham os três reis, no século XIV, o monge beneditino Beda, descreveu os Reis Magos num manuscrito: ‘Melquior, ancião com cabelos grisalhos e barba comprida da mesma cor;

Gaspar, mais jovem e loiro;

E Baltazar, um senhor negro’.


Desta maneira, Beda identificou-os como representantes da Europa, Ásia e África.


Outro enigma é a estrela que os conduziu à manjedoura do Menino Jesus. Para muitos cientistas tratava-se apenas de um cometa ou meteoro luminoso.


Existem muitas teorias que tentam analisar o que está escrito na Bíblia, mas o que sabemos com certeza é que, com o tempo, suas Majestades os Reis Magos tornaram-se personagens muito queridas entre todas as crianças.


E a partir daí, todos os anos, semanas antes da chegada do Natal, as crianças começam a pensar nos presentes que desejam receber dos Reis Magos. É a ocasião de escrever a carta aos Reis Magos, um momento de enorme ilusão e fantasia para as crianças.


Na carta, as crianças contam como se comportaram ao longo do ano e pedem o presente que gostariam de receber no dia 6 de janeiro, tal qual a nossa carta ao Pai Natal!


A Cavalgada dos Reis Magos é comemorada em todas as cidades e povoados da Espanha na tarde do dia 5 de janeiro. Os três Magos, acompanhados de seus pajens e ajudantes, desfilam em carruagens pelas ruas dos municípios lançando rebuçados e doces para todas as crianças, representando o caminho percorrido até Belém.

É uma noite mágica em que se misturam a tradição com a fé e a esperança, e o entusiasmo das crianças ao presenciarem a adoração dos Reis ao Menino Jesus.



Durante a madrugada do dia 6 de janeiro, os Reis Magos visitam as casas das crianças para lhes entregar os seus presentes, do mesmo modo que levaram ouro, incenso e mirra para o Menino Jesus. Segundo a tradição, uma das coisas exigidas pelos Três Reis Magos para que as crianças possam receber seus presentes, é que se tenham comportado bem e tenham sido bonzinhos durante o ano.


Enquanto os torrones são os protagonistas das sobremesas natalinas, a Rosca de Reis é a protagonista da mesa do dia 6 de janeiro.



A rosca é um pão doce de massa fina em forma de anel, decorado com pedaços de frutas cristalizadas de muitas cores.

Parece o nosso Bolo Rei mas recheado.


Este pão doce típico do dia 6 de janeiro esconde dentro da massa um pequeno presente. Em épocas remotas quem encontrasse a surpresa convertia-se no rei da reunião, mas hoje em dia costuma estabelecer-se que a pessoa que comer o pedaço que contenha o presente terá que pagar a rosca.

Em suma, para as crianças espanholas não há nada comparável à chegada dos Reis Magos, um dia de emoções esperado com ansiedade durante o Natal.


Qual Pai Natal no resto da Europa!!



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