Lisboa Ribeirinha
Hoje passearemos à beira Rio na linda cidade de Lisboa.
PARQUE DAS NAÇÕES (EXPO98)
O Parque das Nações é o actual nome do lugar onde se realizou a grande Exposição Mundial de 1998.
Saindo na Estação de Metro Oriente (Linha Vermelha), estaremos na estação Gare do Oriente.
Em frente à estação está o Centro Comercial Vasco da Gama cujo desenho arquitectónico simboliza um barco de Cruzeiro.
Atravessando por dentro do Centro Comercial, saímos no parque com as bandeiras de todos os países do mundo.
Passear à beira rio, andar de teleférico, e claro visitar o Oceanário, são passos obrigatórios.
O nosso Aquário gigante é mesmo um dos mais bonitos do mundo.
Hoje em dia organizam-se muitas actividades para crianças e adultos, em visitas interactivas e bem interessantes, dentro do Oceanário.
Um dos grandes objectivos é aprender a respeitar este mundo onde ainda há tanto por descobrir.
Preservar e saber viver em conjunto.
Sinceramente não me encanta ver os peixes aqui presos, muito particularmente os maiores, mas quando são criados habitats cuja natureza é respeitada ao máximo e onde eles aparentemente são felizes... tudo muda.
É também no Parque das Nações que está o Casino Lisboa, o mais famoso da cidade.
E as divertidas e patuscas Lontras.
Pelo Rio fora... encontramos as DOCAS DE LISBOA
Ao fundo o Cristo Rei...
A Ponte 25 de Abril... e o Tejo!
Este é um lugar de lazer, dá para passear e para desfrutar de um dos muitos restaurantes que estão na moda.
Não se come barato, mas se escolhermos os mais cheios de certeza vamos conseguir uma boa refeição.
De qualquer forma, à cautela antes de entrar é melhor olhar os menus e os preços!
E o Rio continua por ali fora, cheio de arte e de charme, não desprezando a arquitectura que à beira dele nasceu e que hoje, já velhinha, se vai recuperando e pintando de fresco!
A zona ribeirinha da cidade merece mais que um dia, até porque os lugares para petiscar são muitos e alguns, mesmo imperdíveis.
Use e abuse do seu faro e delicie o seu paladar!
Um deles, o Time Out Market Lisboa, um autêntico salão gastronómico no Mercado da Ribeira, Cais do Sodré.
Vale a pena pelo mercado em si, pela sua arquitectura e qualidade dos produtos que ali se vendem.
Mas também vale muito a pena provar as comidinhas.
E encher a barriga para mais uma tarde de passeio.
E se fôr terça-feira ou Sábado de manhã aproveite para ir à Feira da Ladra.
É uma feira popular de objectos usados que ocorre na cidade de Lisboa.
Com raízes que remontam ao séc. XIII, a Feira da Ladra andou de sítio em sítio, até se fixar no Campo de Santa Clara, freguesia de São Vicente.
Dedica-se, sobretudo, ao comércio de velharias, de objetos em segunda-mão e artesanato.
É uma lugar carismático e onde se passam uns momentos divertidos.
Eu adoro arte de rua, onde vejo Grafittis lá estou a fotografar e admirar cada pormenor.
Aqui ficam alguns por onde vamos passando...
Para chegar a Belém podemos ir desde a Praça do Comércio no Eléctrico nº 15.
Ou apanhar o comboio, neste caso no Cais do Sodré depois de um bom petisco no Time Out!
Em qualquer uma das opções vamos sair em frente à Praça Afonso de Albuquerque, onde está situado o Palácio Nacional de Belém, a residência oficial do Presidente da República Portuguesa.
E com alguma sorte assistir ao Render da Guarda.
Se fôr num terceiro Domingo do mês pelas 11 horas.
Cavalos lindíssimos e cães de guarda acompanham os guardas e desfilam pelas ruas ao som da música.
Esta cerimónia é digna de ser vista.
A cerca de 100m muito provavelmente verá uma enorme fila de pessoas no meio da calçada.
É nem mais nem menos que a famosa Pastelaria de Belém, uma paragem obrigatória para comer o guloso Pastel de Belém.
Desde 1837 que aqui se fabricam, existe uma porta fechada a sete chaves chamada “A Oficina do Segredo” onde está guardada a antiga receita.
Actualmente, apenas três mestres pasteleiros da Oficina do Segredo são detentores da receita e assinam um termo de responsabilidade, prestando mesmo um juramento em como se comprometem a não divulgar a receita.
O distrito de Belém é um testemunho da cidade da Época dos Descobrimentos, quando os grandes exploradores portugueses partiram numa viagem à volta do mundo.
As riquezas do Império abundavam e resultaram em alguns dos maiores monumentos já construídos na cidade.
Palácios, casas tradicionais e alguns dos melhores museus de Lisboa.
Seguindo em frente, deparamo-nos com o imponente Mosteiro dos Jerónimos.
A arquitetura Manuelina do Mosteiro é qualquer coisa de extraordinariamente Belo!
Ali dentro encontramos os túmulos de Vasco da Gama, Luís Vaz de Camões e de reis e rainhas portugueses.
Podemos ainda visitar o antigo Claustro que tem acesso ao jardim e ao coro alto da Igreja.
Ali dentro está o túmulo do escritor Fernando Pessoa.
Em frente ao Mosteiro fica a Praça do Império, um jardim lindo.
Também fica aqui o Centro Cultural de Belém e passando o túnel que atravessa por baixo da movimentada avenida e da linha do comboio chegamos ao Padrão do Descobrimentos.
Foi inaugurado em 1960 para homenagear os elementos envolvidos no processo dos Descobrimentos portugueses e comemorar o 500º aniversário do príncipe Henrique, o Navegador.
Continuando a caminhar pela avenida principal, beira-rio, acabamos por encontrar a Torre de Belém.
Foi construída dentro do rio Tejo e concluída em 1520.
Era utilizada como um forte de vigia que impedia que embarcações não autorizadas entrassem na cidade de Lisboa.
A Característica dominante do estilo Manuelino é a exuberância de formas e uma forte interpretação naturalista-simbólica de temas originais, eruditos ou tradicionais.
Para chegar à Torre temos como alternativa, ir pela linda Avenida da Torre de Belém.
Se por um acaso feliz aproveitarmos a primavera encontramos por toda a cidade os jacarandás floridos.
De uma beleza ímpar, as cores e os desenhos destas árvores que adoro!
