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Gerês é Natureza

  • Ana Marecos
  • 24 de out. de 2020
  • 5 min de leitura

O Parque Nacional da Peneda-Gerês é um dos locais mais bonitos de Portugal.

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Estamos perante um verdadeiro paraíso natural.

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Um mundo mágico onde a Natureza impera, trilhos por vales e montanhas, cascatas, lagoas...


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Planeámos uns dias entre amigos e lá rumámos serra acima.


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Começámos por Pitões das Júnias, um lugar simples, casas de granito, gente amável, ruelas estreitas.

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Em cada recanto a história revela os seus segredos... a natureza mostra os seus encantos...


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Visitámos a imponente Cascata.

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E claro as ruínas do Mosteiro de Santa Maria das Júnias

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Um lugar encantado, de muito fácil acesso.

Pensa-se ter sido fundado por Monges no séc. IX, destinava-se a albergar Padres Beneditinos. Posteriormente entregue à Ordem de Cister. Abandonado após a extinção das Ordens religiosas de Portugal no ano de 1834.

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Terá sido vitima de um incêndio, restando a sua magnífica Igreja de nave única e cobertura de madeira que conserva ainda um interessante portal lateral românico e um retábulo seiscentista, na capela-mor.


Recentemente a organização do Parque Nacional da Peneda-Gerês promoveu uma intervenção arqueológica no Claustro e na cozinha.

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De seguida fomos até à Aldeia do Xertelo para dar início ao Trilho das 7 Lagoas.

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Decidimos comer uma bucha antes de seguir caminho para ganhar energia e fizemos muito bem pois foram mesmo muitas horas andando por aí.

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Não posso disfarçar a satisfação, a alegria e boa disposição que nos uniu e nos levou a ultrapassar todas as dificuldades.

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Nos guiou e guardou, nas escorregadelas, nos arranhões, tropeções, banhocas refrescantes...

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Entre gargalhadas e muitos kms a caminhar, cerca de 20, acabámos por esticar aqui e ali o percurso.

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Uma grupeta do melhor!

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Até chegar às 7 Lagoas são mesmo umas horas, estava um dia maravilhoso, o que ajudou bastante.

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O segredo para suportar o calor é ir molhando a cabeça, pelas fontes, pequenos riachos... onde quer que se encontre a água da VIDA.

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Depois claro, levar água potável e alguma coisa para trincar... frutos secos, fruta fresca... chocolate por exemplo!

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Calçado super confortável e de preferência sola aderente, para não escorregarmos a toda a hora...

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Um final de tarde que não apetecia terminar NUNCA, de molho nestas águas cristalinas e doces, a contemplar o verde bucólico e exuberante da envolvente.

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Montanhas imponentes, Pedras que parecem figuras humanas...

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Imagens que impulsionam e dão vida aos sonhos...

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E o nosso dia que valeu por mil anos terminou já numa corrida contra o seu fim, antes que os Lobos resolvessem aparecer ....

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Ali algures no meio da Serra o Sol despedia-se a grande velocidade e o Quarteto fantástico em contra-relógio mantinha a passada firme, na conquista dos últimos 5 Kms até ao Motor que nos levaria ao repasto.


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Dormimos no Dobau Village, um lugar tranquilo, confortável.

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Mesmo à beira rio.

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Extrema simpatia e disponibilidade, bom pequeno-almoço.


No dia seguinte prontos para mais uma Maratona, começámos pela Ponte de Misarela

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O caminho para a ponte faz-se lindamente e vale cada passo.

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A ponte medieval da Misarela (Ponte do Diabo), sobre o rio Rabagão, é um dos locais mais emblemáticos do Gerês, e reza a lenda que é obra do Diabo.


A verdade é que a sua localização isolada, no fundo de um desfiladeiro escarpado e bordejada por penedos e densa vegetação, é simplesmente idílica.

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Já para não falar da imponente Cascata que se enquadra na perfeição neste quadro único.


De seguida, avançámos pela estrada fora a caminho da cascata de Pincães.

A Cascata de Pincães é uma das lindas do Gerês.

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Uma piscina natural de chão de areia, é irresistível.

Deixamos o carro na aldeia de Pincães e seguimos a levada a pé, durante cerca de 2km, até à cascata. Não é fácil, sempre a subir durante cerca de meia hora, mas é incrível. E o mergulho nela foi inspirador.

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De seguida aguardava-nos a lindissima Cascata do Tahiti ou Cascata Fecha de barjas.

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As Cascatas do Tahiti, formadas pelas águas do rio Arado, são magnificas, além da beleza, as suas águas são refrescantes e puras.

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Atenção à descida, ocorrem vários incidentes por aqui, aconselhamos a descer um pouco mais à frente da indicação e das escadas, pois foi por aí que regressámos e percebemos que era mais seguro e menos difícil.

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Neste dia queríamos ter ido à Cascata do Arado e ao Miradouro da Pedra Bela...


Mas aqui fica a promessa iremos voltar...

Optámos por seguir até à Mata da Albergaria e caminhar na Geira Romana....


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Desfrutando com serenidade o final de tarde neste bosque encantado e pleno de vegetação...


E mil e uma cascatas lindíssimas.

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Já de rastos acabámos por não descer à Cascata da Portela do Homem...


Observam-se Carvalhos Seculares e imponentes, árvores incrivelmente belas.

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Flores de todas as cores..

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O Santuário da Nossa Senhora da Peneda é mais um lugar de paragem obrigatória mas desta vez também ficou adiada a sua visita.

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Seguimos para a Vila do Gerês onde jantámos tranquilamente antes de rumar à Casa onde iríamos pernoitar.


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Aa termas da Vila são o local perfeito para repor energias mas a malta volta para uns tratamentos lá para os 70 anos.

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Fomos dormir à magnífica Casa de Ladreda

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Atendimento de excelência, muito mimados, um lugar bonito para aproveitar mais tempo, mas as nossas visitas estavam planeadas ao minuto e não usufruímos do espaço o quanto este merecia.

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Esta magnífica capela pertence à Herdade.

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De manhãzinha lá seguimos por Fafiães, também muito ficou por fazer nestas paragens...

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Encontrámos por diversas vezes os lindos garranos...

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E vacas imponentes... e curiosas...

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E o nosso destino seguinte foi o Sistelo, onde percorremos parte dos passadiços.

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A natureza deslumbra a cada olhar, a cada momento...

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Seguimos até ao Soajo

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São poucos aqueles que ainda não se cruzaram com uma fotografia dos famosos espigueiros, cuja função era a de secar o milho grosso através das fissuras laterais, e ao mesmo tempo impedir a destruição do mesmo por roedores através da elevação deste.

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Como o milho requer que seja colhido no Outono, este precisa de estar o mais arejado possível para secar numa estação tão adversa como o Inverno.

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Muito interessante também era toda a Comunidade desenvolver trabalho para cuidar e ajudar todos. Tendo como objectivo ninguém passar fome.

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Almoçámos Cachena no restaurante Saber ao Borralho que é um prato típico de carne de vaca assada no forno, estava divinal.

A carne leva cerca de 6 horas a cozinhar e acompanha com arroz de feijão com enchidos que é qualquer coisa!

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Já impressionados com os espigueiros do Soajo, seguimos para Lindoso, onde junto ao Castelo encontramos muitos mais.


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Subimos ao Castelo de onde as vistas são magníficas.

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O nosso destino final era a aldeia de Germil.

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Uma pequena e típica aldeia por onde passeámos entre as casas.

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Também por aqui encontrámos espigueiros...

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E também por aqui fizemos uma pequena e linda trilha.

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Deixamos para a próxima o Santuário de São Bento da Porta Aberta é o segundo maior santuário de Portugal, apenas superado pelo Santuário de Fátima, que recebe cerca de 2,5 milhões de peregrinos por ano.

Fica muito por ver e rever e voltaremos certamente.




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