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As mágicas Luzes do Norte

O que somos afinal senão uma ínfima parte do Universo? A aurora boreal relembra-nos a imensidão que nos envolve, a perfeição que nos deslumbra.

São estes momentos que nos fazem sonhar mais alto, perceber a nossa dimensão. Do caos nasce a ordem, da escuridão nasce a LUZ!


Parece uma autentica dança celestial, rosas, verdes.... lilases... digno de uma lágrima, de uma gargalhada forte, de um agradecimento eterno!


As lindas luzes do Norte são uma fonte de inspiração para a arte.


Lendas e mitos contam-se e recontam-se e fazem voar o imaginário humano.


A região Norte da Noruega é um dos melhores lugares do mundo para observar as auroras boreais.


Recomenda-se agasalhos bem fortes, material fotográfico à maneira e sobretudo muita paciência e fé!


As luzes são mais frequentes no final do outono inverno/início da primavera.


Céus limpos ou grandes buracos azuis no céu para capturar o melhor do espetáculo. Devemos evitar a lua cheia e lugares com muita luz artificial, que comprometem a nitidez do fenómeno.


A ciência por trás das auroras boreais é normalmente explicada por físicos.



Mais uma vez o Rei SOL é responsável por estas lindas e mágicas luzes que nos deslumbram de noite... pois é devido à sua actividade que elas surgem: grandes explosões solares e labaredas, imensas quantidades de partículas são lançadas pelo sol nas profundezas do espaço.




Quando estas partículas encontram o escudo magnético da Terra, são levadas ao ponto que circunda o polo magnético Norte onde entram em contato com as camadas mais altas da atmosfera.


A energia desprendida no processo constitui as auroras boreais. Tudo isso acontece a uma distância de aproximadamente 100 Kms acima de nós.


Durante a Era Viking, as auroras boreais eram referidas como a armadura das guerreiras virgens Valquírias, derramando uma estranha luz trémula.


Buscámos por algumas vezes esta maravilhosa experiência e resolvemos ir até Kiruna, a cidade mais a Norte da Suécia para festejar as bodas de prata da nossa união que se deu a 7 de Janeiro.


E talvez porque o Amor tenha algures uma influência na actividade solar, e talvez porque o desejo seja uma explosão de energia... sei que nesse dia mesmo.... as auroras foram lindas... arrasadoras e nos deixaram sem palavras....


Poderei viver muitos anos mas transportarei comigo alguns destes momentos pela sua grandeza, em memórias doces que espero poder passar para todos em sorrisos!


Voámos na TAP para Estocolmo depois na SAS para Kiruna, onde dormimos a primeira noite. Esta cidade é pacata e o frio também não nos deixava ver muito.



O nome Kiruna provém do idioma Sami Giron e significa "perdiz branca", ave branca nativa das zonas setentrionais da Lapónia. Este ave é representada no brasão da cidade.


Alugámos uma destas casinhas fantásticas... e de manhã tivemos que banhar o nosso carro com um duche de água morna senão nem o conseguíamos abrir para entrar!


Cá fora ficaram a gelar umas jolitas!



Encontramo-nos a 145 Kms a norte do Círculo Polar Árctico.


A igreja de madeira, de estilo Arte Nova e construída em 1907, é uma das maiores da Suécia.



Na aldeia próxima de Jukkasjärvi existe um hotel de gelo que é todos os anos reconstruído durante o mês de Outubro.


Foi inaugurado em 1989, sendo então o primeiro hotel de gelo do mundo.


É construído com gelo do rio Rio Torne. Em 1989, artistas de gelo japoneses visitaram a área e criaram uma exibição de arte no gelo. Na primavera de 1990, o artista francês Jannot Derid também aí expôs, num iglu cilíndrico.


Certa noite, não havia quartos de hotel disponíveis na cidade, então alguns dos visitantes pediram permissão para passar a noite na sala de exposição. Dormiram em sacos de cama sobre peles de rena e a ideia ficou!

Durante os últimos 24 anos o "ICEHOTEL" tem aceitado a colaboração de artistas de todo o mundo para decorar as mais famosas decorações de suítes de hotel do mundo. Em 2013 havia mais de 200 colaborações realizadas por uma grande variedade de artistas para construir e decorar uma suíte. Estes incluem artistas das mais diversas formações, incluindo teatro e fotografia para projetar o interior.


A área de 5.500 metros quadrados não muda nunca, mas como o hotel é reconstruído anualmente, a estrutura e o modo como os quartos estão dispersos na propriedade nunca são os mesmos.


Quando a primavera chega, o hotel literalmente derrete e a temporada encerra para os hóspedes, assim há que aguardar até ao próximo Inverno.




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