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SAWUBONA Suazilândia... in our Swazi culture...
- Ana Marecos
- 22 de mar. de 2018
- 5 min de leitura
Um dos mais pequenos países do continente Africano.
A Suazilândia é o menor país localizado no hemisfério Sul, com 200 kms de Norte a Sul, 130 kms de Leste a Oeste e pouco mais de 1 milhão de habitantes.
É uma sociedade patriarcal, formada por clãs.

É um lugar tranquilo para passear, repleto de natureza. Encontramos lombas por todas as estradas, mais lombas do que estradas mesmo!!

Diz-se por aqui... “In our swazi culture, one man, many women…”

Sawubona é a saudação na língua local e significa “olá”.



Este pequeno país localizado entre a África do Sul e Moçambique é a última monarquia absolutista de África. O rei e sua mãe são soberanos, encontram-se acima da própria lei. O atual rei, Mswati III, foi coroado aos 18 anos em 1986 após a morte do seu antecessor, possui 13 esposas, nada comparado às 120 que seu pai tinha.

Pois bem, o rei pode ter quantas esposas quiser. Todos os anos é realizado um ritual de dança chamado UMHLANGA onde várias meninas dançam para que o rei escolha a sua próxima companheira. Em 2016 mais de cem mil jovens meninas participaram neste ritual.

A população é simpática e gentil.


O Inverno é considerado a estação mais seca, com temperaturas amenas;

O Verão é a estação chuvosa e mais quente. No Verão a temperatura média é de 20 graus, passando dos 30 graus com frequência, e no Inverno as médias ficam pelos 12 graus, frequentemente com noites frias.
A moeda da Suazilândia é o Swazi Lilangeni e equivale ao Rand Sul-africano.
Não precisamos de visto para entrar na Suazilândia. A fronteira não é demorada e é bastante tranquila comparada com a entrada em Moçambique, onde existem muitos esquemas e muitos atrasos. Tristemente temos sempre que dar dinheiro a alguém para simplesmente passar a fronteira e não ser massacrados apenas com o propósito de existir, de sermos humanos, de estarmos vivos. Se não o fizermos arranjam mil e uma coisas para nos reter ali por tempo indeterminado apenas inventando. É lamentável que assim seja mas adoro este povo e tenho sido recebida por estas gentes com todo o carinho que é permitido... por isso voltamos sempre!



As principais línguas são: o inglês, o suazi, o zulu, o tsonga e o africânder. Quase todas as pessoas na Suazilândia são da etnia Swazi, embora existam pequenas populações de Zulu, Tsonga, asiáticos e europeus. O país possui como línguas oficias o inglês e o swazi.

Mbabane é a capital do país.
A cidade de Lobamba é a capital legislativa e espiritual do reino. Aqui encontramos as casas dos membros da família real e o Embo State Palace, palácio construído pelos ingleses.
A Suazilândia possui a maior taxa proporcional de habitantes com HIV no mundo. Calcula-se que cerca de um terço da população seja portadora do vírus e a expectativa de vida é de apenas 37 anos.
As principais atrações da Suazilândia estão em Ezulwini Valley.
O lindo vale de Ezulwini, no coração da Suazilândia, o pico da montanha Nyonyane, em tempos conhecido como Execution Rock, uma espécie de símbolo da justiça tradicional. Já foi tradição as autoridades convidarem os criminosos a saltar lá do alto.
Uma paisagem de grande diversidade, desde montanhas, cascatas, matas densas a vales e mesmo à pacifica savana.
Sibebe Rock que é uma enorme montanha de granito com cerca de três biliões de anos de idade.
MANTENGA NATURE RESERVE – onde estão a Mantenga Falls e o Cultural Village.
A vila é uma daquelas atrações para os turistas, onde eles contam a história do povo da Suazilândia e falam um pouco da cultura. A nossa curta passagem não nos permitia tempo para tudo, daí que optámos pela natureza.
Encontramos aqui três importantes reservas de vida selvagem: o Mlilwane Game Sanctuary, a Mkhaya Game Reserve e o Hlane Royal National Park; com características e ecossistemas específicos.
O de Mlilwane, a mais antiga área protegida da Suazilândia, é um território que se pode percorrer a pé, ou a cavalo, a fauna é essencialmente constituída por espécies de antílopes, javalis, zebras, búfalos, girafas...
Perto dos lagos, contudo, é necessário ficar alerta, já que aí se encontram habitats de crocodilos e hipopótamos.
Há várias opções de Lodges luxuosos na região, achámos que merecíamos a nossa noite africana e resolvemos pernoitar no lindíssimo e carismático Reilly's Rock Hilltop Lodge, a velha casa dos Reilly, uma família irlandesa que se instalou no país no século XIX.
A moradia, de estilo colonial, em pedra e madeira, está situada no topo de uma colina, rodeada por antiquíssimos jacarandás e por um jardim botânico povoado de cicas e aloés raros.

Do alpendre que envolve a casa mãe avista-se uma grande parte da reserva de Mlilwane.
No entanto, não posso deixar de alertar para a necessidade de fazer a reserva com antecedência e confirmar tudo, pois tivemos muita dificuldade de contactar com eles, quer via email, quer telefonicamente e mesmo via facebook. Queríamos usufruir de um desconto que estava a ser oferecido o que não nos permitia reservar no booking, daí que quando chegámos tiveram que improvisar, pois não estavam à nossa espera.

Mas foram extraordinários na improvisação e na noite que nos proporcionaram... o jantar à fogueira que sempre marca estes momentos de uma forma ainda mais especial.

A velha casa da família Reilly, localizada num dos flancos do vale de Ezulwini (que significa paraíso, na língua suazi), pode eleger-se como um privilegiado ponto de partida para conhecer uma boa parte da Suazilândia.
O Mkhaya Game Reserve é constituído por seis mil hectares da reserva onde predomina a savana.
Rinocerontes brancos e pretos, estes últimos bem mais raros de encontrar e muito fugi-dios; antílopes, girafas, palancas e elefantes. Daqui seguiríamos para África do Sul onde tencionávamos visitar uma parte do Kruger Park, por isso o tempo não nos permitiu visitar mais reservas.

A fauna e o ecossistema do Hlane Royal Park, a maior reserva de vida selvagem da Suazilândia 30 mil hectares é idêntica à do Mkhaya Game Reserve, cujo símbolo é um leão, embora na verdade não haja leões em liberdade.
Zebras, impalas, elefantes, kudus, rinocerontes, hienas, abutres, águias.
Por fim, vale a pena conhecer também a Reserva Natural Malolotja, que se estende por uma área de 18 mil hectares, ao noroeste do país. São mais de 200 kms de trilhas espalhados pelo parque, que é cheio de cascatas. Quem sabe uma próxima oportunidade!
CANDLE FACTORY, a fábrica de Velas, muito interessante. Aqui podemos observar velas de muitos tamanhos esculpidas com arte e engenho. Os animais de África em velas é fascinante. As velas são muito coloridas, apetece trazer quase tudo, o espaço de visita é uma loja/fábrica, onde se pode fotografar à vontade, e também comprar muito.



Aqui encontramos os lindos batiques da Baobab Batik, onde se pode assistir a uma explicação sobre as técnicas de fabrico artesanal.


O trabalho em cestaria é bastante inventivo e de grande perfeição.


Perdemos ainda o mercado de Manzini, dizem que à quinta-feira é o melhor dia.
A cerveja local é a Sibebe e já agora si bebe muito bem fresquinha!!!
Os táxis não possuem taxímetros, terá que negociar o preço antes de entrar. Nós alugámos carro por isso não utilizámos estes serviços. Foi bom ter sido um Land Cruiser, pois de outra forma ainda agora estaríamos a tentar sair das estradas de Bulembu!


Fábrica de Vidros – A Ngwenya Glass é uma fábrica que produz artigos com vidro 100% reciclados. Aqui podemos encontrar artigos de decoração e muitos utensílios.


Os itens são todos feitos de maneira artesanal, vimos a arte de glass blowing.



Tínhamos dicas de onde comer, mas não deixámos as nossas pegadas... no entanto aqui ficam:

Malandela’s Farmhouse Restaurant, localizado na House on Fire, uma enorme área aberta com mesas debaixo de árvores; Óptimo para almoçar hamburguers com batatas fritas.
Calabash – restaurante europeu, especializado em pratos austríacos, alemães e suíços.
Mugg n’Bean – hamburguers, sanduíches, sopas, bolos... fica dentro do shopping The Gables.

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