Mosteiro da Batalha
O Mosteiro de Santa Maria da Vitória é popularmente conhecido como Mosteiro da Batalha.
Foi mandado construir pelo Rei D. João I após a famosa batalha de Aljubarrota onde o Rei, seu Condestável Nuno Alvares Pereira e cerca de 7 mil homens venceram as tropas de Castela.
Após a vitoria, D. João mestre de Avis expulsa completamente os castelhanos de Portugal e acaba com um conflito de anos.
Antes da batalha todos os guerreiros se ajoelharam para rezar e nesse momento o futuro Rei de Portugal prometeu a Virgem Maria que construiria um Mosteiro proximo ao local da batalha.
Esta seria uma forma de agradecimento caso saísse vitorioso da batalha contra Castela.
A construção do Mosteiro que foi iniciada em 1388 e terminada em 1517 é considerado um dos mais belos exemplos da arquitetura gótica tardia ou estilo manuelino.
A riqueza dos detalhes e a simbologia são impressionantes.
Na parte inferior debaixo dos baldaquinos temos os 12 apóstolos, eles são a base da Igreja, suportando todos os outros elementos.
Nos dois últimos arcos temos uma sequência de anjos com instrumentos musicais e Serafins que anunciam a aproximação ao trono de Deus. No centro da imagem temos o próprio Deus sentado no seu trono.
A Igreja do Mosteiro é uma das maiores de Portugal.
Os vitrais da capela-mor são considerados os mais antigos de Portugal.
O antigo refeitório dá acesso ao Claustro D. Afonso V.
As obras de construção desta magnifica obra prolongaram-se por mais de 150 anos.
Esta duração justifica a existência, nas suas propostas artísticas, de soluções góticas (predominantes) manuelinas e um breve apontamento renascentista.
Muitos símbolos estão presentes nas capelas imperfeitas, o brasão da cruz da Ordem de Cristo, o escudo nacional, as folhas de parreiras que representam as vinhas do Senhor e as alcachofras que representam a ressurreição e regeneração.
E a esfera armilar onde está esciro: Spera Mundi que pode ser interpretada como a esperança do mundo.