Santa Marta é uma cidade no mar das Caraíbas, situada no Norte da Colômbia, Magdalena.
É um porto movimentado, ponto de partida para visitar o Parque Nacional Tayrona e para passeios guiados de vários dias até ao sítio arqueológico da Cidade Perdida, Teyuna, nas montanhas de Sierra Nevada de Santa Marta.
A Avenida Rodrigo de Bastidas corre à beira-mar e é o melhor lugar de Santa Marta para observar o pôr do sol ou fazer uma caminhada na praia.
Um belo entardecer, mas não o lugar certo para uns bons banhos.
Para praia, o Rodadero está a apenas 10 minutos do centro, na baía de Gaira, e é uma das preferidas de quem visita a cidade.
Na mesma baía de Gaira fica a Playa Blanca, bastante mais tranquila, mas só se tem acesso a ela através de uma trilha ou uma curta viagem de barco a partir de Rodadero.
Mais hippie, o pequeno vilarejo de pescadores de Taganga costuma atrair os mochileiros.
O local também é uma das portas de entrada para o Parque Nacional Tayrona, por mar e por terra.
As melhores opções, no entanto, ficam mais distantes do centro de Taganga. Com uma trilha de 30 minutos através de um morro que corta o litoral, chega-se a Playa Grande.
No entanto, o caminho não é muito recomendado pelos moradores locais, havendo até vários relatos de roubo nesse percurso. Também é acessível de barco.
Não tivemos muita sorte aqui, chovia demasiado e, por incrível que pareça, o parque estava fechado!
Os indígenas que tomam conta do parque, em algumas alturas do ano, em datas incertas, encerram para orações e rituais. Penso que estando fechado, não deveriam aceitar reservas no local para não desapontar as pessoas.
Tínhamos inclusive reservado alojamento lá no Parque e tivemos que cancelar pois resolveram fechar todo o mês de Novembro!!
Assim, rapidamente alterámos planos e seguimos de van para Cartagena, onde chegámos mais cedo do que tínhamos previsto, mas onde ficaria muito e muito mais tempo....
O caminho é bem fuleiro, muitas e muitas barracas, muita pobreza...
Santa Marta foi também a primeira colónia espanhola na Colômbia.
A cidade mais antiga da Colômbia.
Ficámos no Hotel Casa Leda, maravilhoso, mesmo o género de lugar onde gosto de ficar!
Cheio de pormenores... que nos marcam!
A decoração é muito ao estilo Hotel Boutique.
Tomamos o pequeno almoço no último andar, com vista para a cidade. Um serviço excelente e muito atencioso.
Fica o sonho de voltar a Santa Marta e visitar além do Parque Tayrona, Minca e quiça a Ciudad Perdida.
Localizado aos pés da mágica Sierra Nevada de Santa Marta, o Parque Nacional Tayrona é um refúgio natural que esconde entre as suas montanhas, praias de areia branca e água azul.
Quatro culturas indígenas, koguis, arhuacos, wiwa e kankuamos; e uma densa floresta tropical.
Com 12 mil hectares em terra e 3 mil hectares de mar, o Tayrona é um importante local de preservação da biodiversidade. Para chegar às praias próprias para banho é preciso enfrentar um trekking de 7,5 Kms entre a natureza exuberante e praias completamente selvagens.
Segundo se fala, a melhor praia para ficar é o Cabo San Juan.
A dica é fazer a trilha que sai de Cabo San Juan até Pueblito, uma vila indígena que preserva as casas tradicionais dos Tayrona, bem como os seus espaços de culto.
Minca é um pequeno povoado localizado na Sierra Nevada, dá para fazer a viagem de ida e volta, em apenas um dia, desde Santa Marta.
No entanto, muita gente prefere passar a noite por lá, nalguma das hospedagens rústicas que se espalham na região, que é um polo de produção de café.
O hostel campeão de vendas é o Casa Elemento, o favorito dos mochileiros por causa da sua rede sobre o precipício.
O Trekking até à Ciudad Perdida é uma caminhada de quatro ou cinco dias (ida e volta) desde Santa Marta, que nos leva até uma antiga cidade perdida no meio da floresta tropical, inacessível de outra forma. Esse trekking tem que ser feito com guia.
Acabámos por fazer uma passeio no intervalo da chuva, conhecendo um pouco da cidade.
A Catedral de Santa Marta é um dos edificios históricos mais importantes da cidade.
Além de ter sido a primeira basílica a ser terminada na América Latina, em 1765, o lugar foi o palco da cerimónia fúnebre de Simón Bolívar.
Deambulando pelas ruas coloridas, entre as pessoas.
Cafés e pequenos restaurantes, ambiente rústico e descontraído!