top of page

Roteiro na Indonésia o Lugar dos Deuses

A Indonésia é o maior arquipélago do mundo.

Oferece uma grande variedade de paisagens.



Praias paradisíacas, vulcões, pessoas simples e afáveis.



Localizada no Sudeste Asiático, faz fronteira terrestre com a Malásia, na ilha do Bornéu, com Timor-Leste e Papua-Nova Guiné e fronteira marítima com a Malásia, Filipinas, Singapura, Palau, Austrália e o estado indiano de Andaman e Nicobar.



A capital da Indonésia é Jacarta, localizada na ilha de Java. Não foi desta vez que visitámos, mas certamente iremos lá um dia.



A moeda oficial é a Rupia Indonésia.



Os portugueses estão abrangidos pelo programa de isenção de vistos para estadias inferiores a 30 dias. Basta apresentar o passaporte (com validade mínima de 6 meses) e bilhete de avião de ida e volta.



O clima é tropical, o que varia essencialmente é a possibilidade de chuva e não a temperatura. A temperatura média nas zonas costeiras ronda os 28º, no interior os 26º, nas zonas altas de montanha os 23º registando elevados níveis de humidade entre os 70 e os 90%.



A época seca vai de Junho a Setembro e a época das monções de Dezembro a Março.



Na Indonésia existem cerca de 17 mil ilhas.



Nós voámos para Bali pela Emirades (Lisboa-Dubai-Denpasar).


Garuda, Lion Air e Air Asia são as melhores companhias aéreas para voos internos. Voámos de Bali para a Ilha das Flores, esses foram os únicos voos internos, ir e voltar das Flores.



Assim, resumindo, visitámos Ubud, e fomos 3 dias até às Flores, onde visitámos Padar, Komodo para ver os dragões, Pink Beach e Manta Point; regressámos a Bali e fomos até Uluwatu, depois Candidasa e Ilhas Gili e regressámos a casa, desta vez com a Qatar Airways.



Bali era o nosso principal destino, a chamada Ilha dos Deuses.



Bali é um mundo à parte, a única Ilha de religião Hindu.



Para dar ideia dos gastos em geral, vou deixando aqui alguns valores simbólicos de despesas que fizemos diariamente.



Taxi aeroporto para Ubud 300 mil rupias.


Ficámos a dormir em UBUD no Betutu Bali Villas.



Duas noites 972 mil rupias, à volta de 60 eur.


Gostámos muito do lugar, tudo muito simples mas bem decorado e a localização fantástica.


Os pequenos almoços também agradáveis.



Jantamos num lugar bonito 395 mil rupias são mais ou menos 25 euros, pelos dois. Não falta escolha, existem muitos restaurantes, cafés, bares, por aqui.



No entanto, se quisermos sentar num lugar com ambiente fixe, não fica barato.



No dia seguinte fomos aos campos de arroz de Tegallalang.



Swing 100 mil (50 cada pessoa). Para quem quiser andar nos baloiços paga extra.



Templo Goa Gajan, 50 mil cada. Também conhecido por Elephant Cave, foi construído no séc. XI como local para meditação Hindu. A sua atração principal consiste numa gruta, cuja entrada está guardada por uma cara ameaçadora de um animal.



A cascata Tegenungan Village, 20 mil por pessoa.





A Plantação de café, onde nos dão a provar vários tipos de café.



O único café que temos a curiosidade de provar temos que pagar um balurdio por ele, 4 euros por um café de Kopi Luwak. Mas claro não seja por isso!



E em que consiste este café? Nem mais nem menos, um desgraçado de um animalzinho, o pequenino civeta que mantêm preso em míseras gaiolas e que vai ingerindo os grãos de café, libertando alguns ácidos e enzimas e acabando por o eliminar nas suas fezes.



Assim, o café é fermentado de forma natural, ficando com o aroma a frutos vermelhos, pouco amargo e nada ácido. Este é o café mais caro do mundo, custa cerca de 500 dollares um kilo.


Esta visita é muito para turista ver, foi o que senti.



O passeio de carro que incluiu estas visitas custou 500 mil rupias, convém negociar o máximo que a paciência nos permitir. Também é importante especificar os lugares que queremos visitar, pois eles fogem de dizer e depois vão onde querem e não onde nós pedimos inicialmente.


Almoçamos uns crepes deliciosos 265 mil rupias. Em Ubud abunda o charme, o difícil é escolher.



Fiquei com pena de não termos ficado por ali mais 2 noites para irmos ao Art Market e para vivermos um pouco mais daquele ambiente.


Vamos voltar e alugar uma motoreta para andarmos livres! Há muitos lugares para compras e afins mas desta vez, fomos para dar uma espreitadela inicial e para descansar a alma!



Na Floresta dos Macacos cada pessoa paga 80 mil rupias.



É uma Reserva Natural no centro de Ubud, lar de centenas de macacos e um complexo de templos hindus.



Cuidado com comida nas mãos e mesmo com mochilas e máquinas fotográficas, os macacos são atrevidos e muitas vezes agressivos mesmo.



Se não fossem os seguranças com pequenas fisgas a ameaçá-los seria o Fim da Macacada!!



E no dia seguinte lá fomos de novo - Transfer para aeroporto 300 mil.


O voo para a Ilha das Flores foi caro porque optámos por tirar bilhetes em cima da hora e já não havia tarifas baixo custo.


A Ilha das Flores deve o seu nome aos colonos Portugueses que por lá passaram no séc. XVI.


Campos de arroz, lagos, vulcões e praias paradisíacas.


Ficámos no Danke lodge Labuan Bajo 600 mil rupias, duas noites. Era um lugar muito simples mesmo, mas os donos eram amáveis e levavam-nos para todo o lado, desde a nossa chegada ao aeroporto, ida à cidade, ida ao passeio de barco, ida à praia...



Confesso, no entanto, se tivesse ficado mais tempo preferia a cidade, se assim se pode chamar, para estarmos mais próximo de tudo!


Almoço 160 mil rupias, num restaurante com uma decoração muito Hippie que era "a minha cara"... mas da comida, além do tempo de espera, não gostámos.



Passámos a tarde no Sylvia Beach, o hotel que tinha uma praia bonita onde regressámos na última manhã para relaxar.



Eles cobravam 400 mil rupias apenas para usufruir da praia do Hotel, mas com esse valor podíamos consumir no bar/restaurante. É preciso ver que pagávamos mais para usufruir da praia do que por uma noite no nosso lodge.



No último dia consegui um desconto, uma vez que a comida se revelou de péssima qualidade.



Fizemos o passeio de um dia inteiro a Padar, komodo Island and Dragons, Pink Beach e Manta Point... 900 mil mais 600 mil de taxas.



Foi simplesmente maravilhoso.


A única coisa para esquecer mesmo... foi o lunch box que era uma miséria do mais deplorável que já vi.



Atenção que os passeios têm que ser muito negociados, convém saber no Hotel por quanto está o preço em média.


Padar...

A caminho da Praia Cor de Rosa...

A nossa gloriosa chegada ao paraísoooo...

Um dos lugares mais belos em que já estive na Vida!

A Ilha de Komodo é conhecida por ser o Habitat dos famosos Dragões de Komodo.



Visitamos o Komodo Park.. fizemos um chamado Safari pelo parque em busca dos Dragões... mas o que senti foi que aquilo está montado na perfeição para vermos meia dúzia deles ali plantados e que eles juram serem muitooo ameaçadores e perigosos!!



Os guardas vão com uns paus enormes no sentido de combater esta ameaça, mas na realidade é um pequeno circo, espero não estar a ser muito cruel, mas foi o que senti.



No entanto, estar aqui foi um privilégio, uma vez que esta zona vai ficar fechada ao turismo por uns tempos, sendo que, afirmam terem sido roubados dragões. Além disso disseram-nos que tivemos imensa sorte em ver tantos dragões!

Manta Point... amei este lugar, no meio do mar... o barco silencia e os nossos "mentores" começam a dizer procurem as Mantas... e sem mais nem menos elas surgem... assim do nada!!


A coragem de saltar para a água, foi o entusiasmo do grupo a "empurrar"... a empolgante sensação do que iria ganhar neste momento único... a noção do que seria difícil aceitar a ideia de não ter pulado e ter perdido esta benção!! E fui e adorei e elas são lindas e tão curiosas.


Já de regresso ao porto, acabámos por jantar umas lulas picantes magníficas que repetimos gulosamente (330 mil rupias).



O nosso voo estava marcado para a manhã seguinte mas recebi um mail a dizer que tinha sido adiado para a tarde... assim passamos a manhã na praia a desfrutar destas águas cristalinas...


Assim que aterrámos em Denpasar seguimos de táxi até Uluwatu (300 mil rupias), onde chegámos já ao anoitecer.


Ficámos no Bingin Family Bungalow 2 noites 1300 mil rupias, gostámos muito mesmo.


Os quartos são fantásticos, a comida muito boa e apesar de ficarmos um pouco longe de algumas praias, acabámos por ir a pé a muitos lugares e curtimos imenso.


Um pequeno almoço saudável e super fresco.



Já cansaditos acabámos por jantar num restaurante com ambiente fantástico ali mesmo ao lado do nosso hotel, o El Latino, onde comemos divinalmente e onde voltámos (270 mil rupias).


As praias são de uma beleza natural que apetece contemplar.



Não dá muito para grandes aventuras, as ondas são fortes, desenham-se artisticamente, desafiantes, imponentes e por isso os surfistas se apaixonaram por estes lugares!



Praias de Dreamland, Padang Padang e Thomaz Beach são de visita obrigatória.


Ao almoço podemos sempre optar pelo Warung, um prato típico de frutos do mar, camarão, peixe grelhado, lulas, mariscos, servido com arroz, legumes e sambal (molho picante).



Normalmente servido em casas de pescadores ou mesmo junto à praia, por preços acessíveis.


Fomos até ao Templo Uluwatu a pé.



Foi uma verdadeira loucura!!!



Ficava muito mais longe do que imaginámos e acabámos por caminhar durante umas horas. Beber uma jolinha pelo caminho para refrescar...



Voltaria a fazer tudo de novo, contigo...



Porque nos divertimos, nos superámos, cruzámos com muitos jovens, muitas motas, muita vegetação, praias...



Os macacos habitam os templos, porque as pessoas invadem os seus espaços naturais e criam cidades, construindo e destruindo e impedindo os coitados de viver livremente.



No entanto, acabam por ser uma atração irresistível.



Acabámos por ficar até ao pôr do Sol!



E o mais interessante é que na negociação pelo táxi de regresso conheci o motorista que mais gostei de todos os que nos acompanharam nesta viagem, um jovem muito generoso, genuíno... que nos acompanhou no dia seguinte ao Templo Lempuyang...

E a Candidasa... e se um dia voltar... voltarei a viajar com ele!



Nesta viagem grande pagámos 600 mil rupias.



Neste templo fazem-se uma fotos que são famosas no instagram, no entanto a sua imagem é refletida num espelho (usado com o telemóvel para fotografar que dá a imagem falsa de um lago em frente a esta imponente porta do templo). São horas de espera para fazer esta foto falsa, por isso só conseguimos fazer umas fotos de fugida.



Os arredores são uma imponente floresta e esta visita merece mais tempo do que tínhamos disponível.


Em Candidasa ficámos no lindíssimo Ganesh Lodge esta noite e depois no regresso das Gili também.



Comemos sempre divinalmente e fomos tratados com todo o carinho.



Ajudaram-nos a organizar tudo para irmos tranquilamente e a um preço acessível às Ilhas Gili.



Eu reservei o Hotel e eles o transporte, táxi até ao porto e barco ida e volta.



Jantar 360 mil rupias.




Barco para as Gili Islands 1200 mil rupias



A primeira paragem do barco é em Gili Trawang, nós seguimos até Gili Air.



Os meios de transporte utilizados na Gili Air são a carroça, o barco, a bicicleta e a pé... optámos pelo último, porque o primeiro me dá dó ver os animais sofrerem com aquele calor, o barco foi para percorrer as ilhas e chegar até lá, a bicicleta não dava jeito nenhum porque as estradas são de areia... e num instante se atravessa a Ilha.



Nas Gili ficamos no Bambu Cottages Gili Air



Não adorámos este hotel, não eram muito simpáticos e a praia em frente está com um muro de cimento, não tem nenhuma areia. A comida muito fraca, ficou bastante aquém das expectativas.



O restaurante que mais gostámos na Ilha era logo na rua principal... o Olala Café...



Um hamburguer de atum delicioso....



Infelizmente há muitos corais mortos na praia e construíram alguns muros para impedir a água do mar de avançar o que tira alguma beleza natural.



Embora alguns lugares sejam cheios de glamour...



A cor da água do mar deixou saudades no último dia que decidiu revelar-se de uma forma deslumbrante.



E os nossos lanches no final de tarde.. uns croquetes de choco com a sua tinta.... torradinhas com azeite, alho e tomate... viva a Espanha directamente das Gili...

Fizemos o passeio de barco pelas 3 ilhas, sempre fazendo snorkeling, com almoço em Gili Meno.


Os barcos passam pelos melhores pontos de snorkeling das 3 Gilis e existe uma alta possibilidade de dar de cara com uma das enormes tartarugas que rondam o litoral e assim foi, vimos duas tartarugas e uma delas bem pertinho e enorme.. mas por ironia do destino achei que estávamos pertinho da costa e deixei a máquina no barco pois pensei que já íamos para a praia.



Onde mergulhamos com as famosas estátuas...


Jason de Caires Taylor, nasceu em 1974, é um escultor britânico apaixonado por mergulho e criador do primeiro parque de esculturas subaquáticas do mundo. Uma arte dedicada à proteção dos oceano, foi decidido colocar a sua arte ao serviço do meio ambiente para sensibilizar os espectadores à fragilidade dos recifes e seu ecossistema.


As suas esculturas, feitas por moldagem, são feitas de materiais ecológicos, uma união perfeita entre arte e natureza que as transforma em recifes de coral artificiais e abrigo para muitas espécies.


E quase de regresso a casa, nas despedidas do Sol e destas noites românticas, voltamos ao nosso Ganesh Lodge onde tínhamos deixado alguma bagagem.

Só espero que fiques sempre comigo... assim juntinhos por muitas e muitas viagens.. pela nossa Vida fora...

Posts Em Destaque
Posts Recentes
Arquivo
Procurar por tags
Siga
  • Facebook Basic Square
  • Twitter Basic Square
  • Google+ Basic Square

CONTACTOS

  • White Facebook Icon
  • White Instagram Icon
  • White Pinterest Icon
  • White Twitter Icon

Seus detalhes foram enviados com sucesso!

Copyright © 2017 Tiago Candeias.  Todos os direitos reservados.

bottom of page