Cape Town e em despedida o Pilanesberg
África do Sul é a verdadeira diversidade humana: negros, brancos, indianos, judeus, africanders, chineses, europeus, africanos... um mosaico de influências e tradições.
A Nação do arco-iris.
Em Joburg ficámos no Hotel Sandton Sun Intercontinental, dá acesso a um Centro Comercial num dos andares.
Aqui encontramos restaurantes fantásticos e a Praça de Sandton com o magnífico Butcher's para quem adora carne.
Calorosa, tenaz e hospitaleira, um país com muitas línguas.
O país mais meridional do continente africano, a África do Sul, é quase cinco vezes maior do que a Grã-Bretanha.
Cobre uma área de 1 223 201 km2 e tem uma população de cerca de 41 milhões de habitantes.
Seguimos no voo da Tap Air Portugal até JNB e na South Africa para Cape town. Ficámos no Hotel Seapointer, mas não gostámos muito.
Alugámos carro pois as distâncias são grandes e havia muito para visitar.
E assim fomos andando por lugares inesquecíveis.
Hout Bay - baleias mesmo ali aos nossos pés na baia.
É, desde os anos 40, um importante centro de pesca, bela zona residencial e popular para fins-de-semana.
Os vales verdes da Hout bay estão ligados por estradas orladas de carvalhos.
A escultura do Leopardo, em memória dos leopardos da montanha da baia de Hout.
A estrada de Chapman's Peak.
Boulders beach... a reserva de pinguins.
As praias têm vistas incríveis em direcção ao Parque Nacional do Cabo da Boa Esperança, onde a terra choca violentamente com o mar.
Alcançado este ponto 34'21'24' latitude Sul, 18'29'51' latitude Este, as coordenadas apontadas há mais de 500 anos por Bartolomeu Dias.
Esta reserva está exposta a ventos muito fortes.
O fim da macacada.
Fomos de funicular para cima e descemos a pé.
As vistas são maravilhosas e o mar bate contra as rochas a uns 300m lá em baixo, avistámos baleias e focas.
Padrão Dias e Padrão Gama. Almoçámos com uma paisagem maravilhosa na esplanada.
No regresso é inevitável parar em Simon's Town para saudar mais uma vez as baleias.
A pitoresca Simon's Town na False bay, tem sido base da marinha sul-africana desde 1957.
Fish Hoek, Muizenberg... e seguimos sempre pela costa que é linda!
A Cidade do Cabo situa-se numa pequena península na ponta sul da África que penetra no oceano Atlântico. É o principal destino turístico da África do Sul e é o seu quarto maior centro urbano. Enriquecida pelas influências holandesas, britânicas e malaias, a atmosfera é uma mistura de culturas.
Tem edifícios históricos bem conservados.
É onde está localizada a Table Mountain.
Table Mountain - a cadeia de montanhas da Península do Cabo é uma massa de arenito sedimentar sobre argilas antigas depositadas há uns 700 milhões de anos, bem como grandes áreas de arenito.
É engraçado andar lá por cima...
E ver a toalha que se forma com as nuvens sobre a montanha da mesa.
A subida a table mountain faz-se num moderno teleférico que, com o auxilio de uma plataforma giratória, efectua uma volta de 360º durante todo o trajecto.
Daqui o horizonte é longínquo e impressiona, parece que ascendemos a outra dimensão.
Victoria & Alfred Waterfront - ao bem sucedido projecto waterfront da Cidade do Cabo deram o nome do filho da rainha Vitória. Em 1860, o jovem príncipe Alfred iniciava a construção do primeiro molhe na Table bay, derrubando para dentro de água uma grande quantidade de rochas que tinham sido retiradas do fundo do mar.
Os restaurantes são excelentes: Belthazar (steak house), Ocean basket - mariscos, "La Perla" é um italiano...
Há sítios para comer de tudo o que possamos imaginar e tudo de excelente qualidade.
Seapoint - cascais daqui da zona, excelente para passear a pé e ver baleias e golfinhos e pôr-de-sol.
A Península do Cabo é dominada por uma crista montanhosa imponente que inclui a régia montanha da mesa e as suas assistentes, Cabeça de Leão e Pico do Diabo.
Enfeitada com mais de 1500 espécies de plantas, a montanha da mesa é o epicentro do reino floral mais variado do mundo.
A visitar: Castelo, Heritage square, Green market square, Museu district aparteid, the Houses of Parliament e Bo Kaap o subúrbio colorido. Gold museum, igreja, jardim, mercado... South African National Gallery, ao lado do Planetarium, Jewish Museum, National Library. Na esquina da Whale st com a Adderly St ocorre todos os dias o internacionalmente famoso Flower market, um colorido mercado de flores.
A movimentada Long St personifica mais um exemplo de animação e cor, repleta de lojas de moda de designers locais, antiquários, bares, restaurantes e agradáveis esplanadas que se abrigam nos varandins ou por baixo das arcadas das charmosas construções de estilo vitoriano.
O Bairro Malaio, conhecido por Bo Kaap, onde pequenas e simples habitações pintadas a vários tons oferecem uma contrastante paleta de cores à encosta da Colina do Sinal (visitar o mais antigo edifício da zona, datado de 1760, na Whale st nº 71, onde está actualmente instalado o Bo Kaap museum).
Da cidade ficou muito por ver e um dia espero voltar.
Lambert's bay - pequena vila piscatória, cuja atracção principal é Bird Island, acessível através de um molhe.
A ilha é um local de reprodução para milhares de pinguins jackass, corvos-marinhos do Cabo e gansos-patolas.
Sou apaixonada por estes gansos patolas, ficaria horas e horas a observa-los.
Uma torre permite-nos observar as aves. Vimos também muitas focas.
Almoçámos um fish platter for two e uma divinal tarte de limão na Bird Island no restaurante Isabella.
A paisagem seca e tórrida da faixa costeira ocidental da África do Sul está limitada a Leste pela acidentada cadeia de montanhas Cedarberg e a ocidente pela rochosa e ventosa linha de costa atlântica.
O que surpreende neste terreno agreste é o aparecimento, em cada Primavera, de campos coloridos de delicadas flores silvestres.
Garden Route - depois de contornado o Signal Hill e a Lions Head, os 12 apóstolos acompanham o cenário numa dúzia de elevações rochosas que seguem junto ao mar pela zona apelidada de Cape Riviera onde se construíram mansões milionárias.
Em Hermanus vimos os Dassies nas rochas com filhotes e vimos baleias - local famoso para observação de baleias.
Quase todos os dias das nossas férias nos encontrámos com estes gigantes do mar.
Cabo Agulhas onde o Oceano Índico e Atlântico se juntam, sem misturar as suas águas.
O ponto mais meridional do continente africano não é o Cape Point, mas o despretensioso cabo das Agulhas, no lado oriental rochoso do promontório Danger Point, pouco profundo e varrido pelo vento.
A palavra portuguesa agulhas deu o nome do cabo, foi aqui que os primeiros navegadores descobriram que a agulha da bússola não era afectada pelo desvio magnético, apontando o verdadeiro norte.
Subir ao farol e visitar o museu, onde se come uns scones quentinhos magnificos.
Mossel bay almoçámos muito bem na Oyster house: Ganners.
A Garden route continua mas nós subimos para Oudtshoorn.
Ficámos na maravilhosa Denne Guest House (www.dedenne.com).
A 1km da Highgate Ostrich Farm que é interessante e divertido visitar.
O interior do Cabo meridional é caracterizado por montanhas altíssimas, cujos desfiladeiros com altas paredes oferecem aos visitantes panorâmicas assombrosas.
A cidade maior da região é Oudtshoorn, mantém a sua reputação de capital da criação de avestruzes.
A Highgate Ostrich Farm, localizada a 10 km sul de Oudtshoorn é uma grande quinta, oferece um circuito através das instalações da sua criação de avestruzes.
Os ovos de avestruz são muito fortes, equivalem a cerca de 24 gemas dos ovos de galinha!
Montar uma avestruz e ver a corrida de avestruzes com cavaleiros e tudo!!
Visitámos o Cango Wildlife Ranch, mas não gostámos muito.
Mais parece um jardim zoológico em miniatura e é puro negócio para turista ver.
Embora haja sempre aquelas imagens que nos ficam no coração... só de ver este bébé gigante a mamar!!
Sinceramente adoro ver os animais, mas não presos.
Cada vez mais me contraria a visita de qualquer espécie de cativeiro.
Wine route - tem um cenário encantador com montanhas elevadas, vales férteis e encostas plantadas com pomares e vinhas.
Nos vales estão as graciosas casas senhoriais de Cape Dutch.
A imponente Nederburg em Paarl, onde se realiza o famoso leilão de vinhos.
A elegante Boschendal, próximo de Franschhoek e o maravilhoso Lanzerac Hotel em Stellenbosch as mais conhecidas.
É muito interessante, prova-se cerca de 7 vinhos por 1,5 euros.
Provámos vinhos e comemos muito bem numa das quintas, é só escolher a que mais agradar.
De volta a JNB - dormimos no Southern Sun, junto ao aeroporto, mas não gostámos.
Fomos até Pilanesberg pois o voo atrasou quase 2 dias em relação ao que estava previsto.
E sabe tão bem aproveitar o tempo no meio da natureza, respirar este ar tranquilo...
Nesta África que tanto amo.
