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Punakha e os Campos de Arroz
- Ana Marecos
- 28 de jul. de 2018
- 2 min de leitura
A temperatura na cidade de Punakha é mais amena do que no resto do Butão devido a baixa altitude, 1500m.
Por isso, o líder religioso mora na cidade durante o Inverno e em Thimphu no Verão. Quando o líder religioso Je Kenpho desce para Punakha numa caravana acompanhada por uma infinidade de monges e devotos fica decretado o início do Inverno.

A partir de então, os homens podem passar a usar meia-calça por baixo do traje nacional masculino, Gho. Antes disso, apenas meias até o joelho.

Punakha foi a antiga capital do Reino do Butão até à sua transferência para Thimphu, em 1960. Cerca de 72 Km separam as duas cidades.


Estradas repletas de terraços de arroz desenham a paisagem. A região é famosa pelas fazendas que produzem tanto arroz vermelho como branco. O solo próximo ao leito dos rios Pho e Mo Chu é considerado propício ao seu cultivo.
Nos arrozais do Butão ainda são usados métodos muito rudimentares. Tudo é feito manualmente por um grupo de moradores da comunidade que se reúne para trabalhar na plantação e na colheita.


O que encanta em Punakha é a grande quantidade de Mosteiros escondidos pelas montanhas e as plantações de arroz.

Um dos Mosteiros mais surpreendentes do Butão é o Punakha Dzong ou Pungtang Dechen Photrang, que significa "o palácio da grande felicidade", data do séc. XVII. Ele foi erguido exatamente no ponto de junção dos rios Pho Chu (pai) e Mo Chu (mãe), no vale Wangdue, a partir de uma profecia do Guru Rinpoche. É o segundo palácio mais antigo do Butão e um dos maiores.


O acesso é feito por uma linda ponte!

Inscrições budistas no all de entrada do Punakha Dzong.

O complexo consta de seis prédios espetaculares e três pátios internos que circundam uma torre central, onde ficam os escritórios de administração do Mosteiro, a ala residencial dos monges e o grande templo.



Dormimos no lindíssimo Zhingkham Resort com vista para o Templo!

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